quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Tecnologa dos Combustíveis





QUEM TEM DÚVIDAS SOBRE A GASOLINA?


A cada dia surgem novas perguntas sobre os combustíveis utilizados nos motores de combustão. Neste artigo, quero despertar a nossa curiosidade a respeito da nossa gasolina.
A minha metodologia aqui aplicada é uma série de pergutnas e respostas para tentar responde alguns questionados que ecoam no universo tecnológico das máquinas térmicas.

Qual a diferença entre a gasolina aditivada e a gasolina premium?
A diferença está na octanagem. A Premium tem 91 octanas IAD (Índice Auto Detonante), enquanto a comum e a aditivada têm 87 octanas.

Qual a diferença entre gasolina comum e a gasolina aditivada?
A única diferença é o aditivo. A octanagem é a mesma. Não influencia a potência do carro.

Para que serve a gasolina aditivada?
A finalidade da gasolina ser aditivada é para limpar e manter limpo todas as partes em contato com o combustível (bicos injetores, válvulas, câmera, cabeçote e carburador).

O que é octanagem?
É a resistência que a gasolina tem a auto-ignição (detonação). A detonação é mais conhecida como batida de pino, que é igual a um barulho metálico.";

Se estiver usando a gasolina comum há muito tempo (dois anos), posso usar a gasolina aditivada?
Sim. Mas primeiro é bom efetuar uma limpeza no sistema ou usando gradativamente de forma a promover uma limpeza suave.";

Se usar gasolina Premium, meu carro ficará mais potente?
A gasolina não dá mais potência. A potência de um carro já foi definida no projeto do motor (fabricante). O desempenho vai depender da gasolina. O manual do proprietário informa qual a gasolina deve ser usada.

A gasolina tem chumbo?
Não. O Japão e o Brasil foram os primeiros países a retirarem o chumbo em suas gasolinas automotivas. No caso brasileiro foi em 1989.

O composto chumbo tetraetila (CTE) foi durante muitos anos incorporado à gasolina de vários países para aumentar a sua octanagem. Com o crescimento da preocupação com o meio ambiente, estes compostos foram suprimidos da composição da gasolina principalmente por serem tóxicos para o ser humano mas também por inviabilizar a adoção de catalisadores de veículos.

Como é a gasolina da F-1?A gasolina da F-1 é especialmente desenvolvida para competição. Não é a mesma gasolina comercializada nos postos.

O metanol é utilizado na gasolina?
Não. Por ser extremamente tóxico, o metanol não é utilizado como combustível no Brasil.


Quais as gasolinas automotivas comercializadas no Brasil?
Existem no Brasil quatro tipos de gasolina: comum, aditivada (BR Supra), Premium e Podium.

Quais são as características e as diferenças de nossas gasolinas?

Gasolina Comum

Características:

- É a gasolina mais simples encontrada no mercado
- Não recebe nenhum tipo de aditivo ou corante
- Recebe, por força de lei federal, a adição de 25% de álcool anidro
- Possui uma coloração amarelada.
Aplicação:
Pode ser utilizada em qualquer veículo movido a gasolina.

Gasolina BR Supra
Características:

- Difere da gasolina comum pela presença de aditivos detergentes/dispersantes que têm a função de manter limpo o sistema de combustível, incluindo os bicos injetores e as válvulas do motor
- Recebe, por força de lei federal, a adição de 25% de álcool anidro
- Recebe um corante que a deixa com a cor verde para diferenciá-la da gasolina comum
Aplicação:
Pode ser utilizada em qualquer veículo movido a gasolina, sendo especialmente recomendada para veículos com motores mais compactos, que trabalham a rotações e temperaturas mais elevadas e dispõem de sistemas de injeção eletrônica, entre outros.
Em relação à troca de gasolina recomendamos, caso esteja usando a gasolina comum há algum tempo, efetuar uma limpeza no sistema do veículo (motor, válvulas, bicos injetores, etc.). Caso não seja possível, outra alternativa é passar a usar a gasolina aditivada gradativamente, de forma a promover uma limpeza suave (misturar com gasolina comum).

Gasolina Premium
Características:


- Difere das demais gasolinas por apresentar uma maior octagem, o que proporciona um maior desempenho dos motores. Recebe os mesmos aditivos da Gasolina BR Supra
- Recebe, por força de lei federal, a adição de 25% de álcool
- Possui uma coloração amarelada.
Aplicação:
Pode ser utilizada em qualquer veículo movido a gasolina, mas só é eficaz em veículos com motores com alta taxa de compressão (maior que 10:1).

Gasolina Podium
Características:

- Maior índice de octanagem de todas as gasolinas do mercado, promovendo melhor performance para veículos de alto desempenho
- Baixo teor de enxofre, reduzindo consideravelmente seu impacto ambiental
- Reduz o acúmulo de resíduos nos motores, possibilitando intervalos maiores entre as manutenções
- Gasolina com um padrão ambiental que a Europa e os Estados Unidos só exigirão a partir de 2005
- Desenvolvida com a mesma tecnologia que a Petrobras emprega para produzir a gasolina utilizada na Fórmula 1
- Recebe, por força de lei federal, a adição de 25% de álcool
- É incolor.
Aplicação:
Pode ser utilizada em qualquer veículo movido a gasolina, mas é especialmente recomendada para veículos de altíssimo desempenho.

Qual é a cor original da gasolina?
A cor original da gasolina varia desde incolor até amarelada. Isto acontece devido aos diversos tipos de petróleo que são processados pelas refinarias.

Por que a gasolina aditivada possui diferentes cores?
As gasolinas aditivadas recebem a adição de um corante para diferenciá-la da gasolina comum. Cada companhia distribuidora adiciona o corante da cor que desejar. As únicas cores que não podem ser utilizadas são o azul, utilizado na gasolina de aviação, e o rosado, utilizado na mistura MEG (metanol/etanol/gasolina - usada quando existe falta de álcool hidratado nos postos). No caso da Petrobras o corante utilizado na gasolina aditivada (Gasolina BR Supra) é o verde.


Qual o teor de álcool da gasolina?
Atualmente, por força de lei federal, todas as gasolinas automotivas comercializadas no Brasil (comum, aditivada, premium e pódium) recebem a adição de 25% de álcool anidro.

Qual o teor de água no álcool?
O álcool etílico hidratado combustível (AEHC), utilizado nos carros a álcool, como o próprio nome diz é hidratado, ou seja, possui água. Esse teor de água é, em média, de 7%. Este álcool não é utilizado na gasolina. No caso da gasolina é utilizado o álcool etílico anidro combustível (AEAC), isento de água.

Como são obtidas as gasolinas?
A gasolina é um combustível obtido do refino do petróleo e composto, basicamente, por uma mistura de hidrocarbonetos (compostos orgânicos que contêm átomos de carbono e hidrogênio).

Os processos de refino utilizados na produção da gasolina compreendem vários processos. De um modo geral, o processo começa com uma simples separação física, denominada destilação. Da destilação aproveita-se a nafta para a produção da gasolina. Dessa mesma destilação obtêm-se várias parcelas, uma delas denominada gasóleo. O gasóleo passa por processo complexo, que modifica a estrutura das moléculas, chamado craqueamento catalítico. Deste processo é obtida uma outra nafta chamada nafta de craqueamento que pode ser adicionada à nafta de destilação para a produção de gasolina. Para a produção da gasolina Premium são utilizados processos ainda mais sofisticados que fornecem correntes de elevada octanagem, como a alquilação e a reforma catalítica.

O tempo para produção de uma gasolina varia muito dependendo do tipo de petróleo, do(s) processo(s) utilizado(s), da quantidade que se precisa produzir e do tipo de gasolina (comum ou premium). Este tempo pode levar de algumas horas até mesmo 1 semana.

Além da octanagem, outros fatores devem ser considerados para a produção de uma gasolina de qualidade elevada, como, por exemplo, a sua volatilidade, a sua estabilidade e a sua corrosividade, de forma a garantir o funcionamento adequado dos motores.

Como, quando e com que finalidade surgiu a gasolina aditivada?
A introdução da gasolina aditivada é uma resposta às exigências do mercado automobilístico, cuja tecnologia está cada vez mais avançada. O produto é voltado, principalmente, para veículos com motores mais compactos, que trabalham a rotações e temperaturas mais elevadas e dispõem de sistemas de injeção eletrônica, entre outros.

Para entendermos um pouco como surgiu a gasolina aditivada, precisamos conhecer um pouco o que é a gasolina. A gasolina é um produto intermediário do Petróleo, na faixa de hidrocarbonetos de 5 a 20 átomos de carbono, com ponto final de destilação de cerca de 220°C. Existem, distribuídos ao longo desta faixa, compostos diversos, como as olefinas, aromáticos e nitrogenados, que introduzem um certo grau de instabilidade ao produto. Esta instabilidade molecular é responsável pelo início do processo de oxidação, que começa logo após a sua produção, tendo sua continuidade ao longo de todo período de estocagem. Como subprodutos destas reações de oxidação, surgem os ácidos e os polímeros de mais alto peso molecular - as gomas. Durante a estocagem, em função da adoção de práticas operacionais inadequadas, das condições de armazenagem e das variações de temperatura, o processo de geração de goma será acelerado. A goma se depositará ao longo do sistema de combustível do veículo, desde o tanque até a câmara de combustão. No carburador, estes depósitos se acumulam em grande quantidade, dificultando a atuação adequada das borboletas do 1º e do 2º estágios, ocasionando mistura não apropriada e queima deficiente. Outros locais de velocidade de fluxo baixa são os coletores e as válvulas de admissão, por isso mesmo constituindo-se em pontos de alta concentração de depósitos.

Após um período de uso do veículo, quando o volume de depósitos começa a causar problemas de partida e de marcha lenta, torna-se necessária a remoção do carburador para limpeza geral. Processo semelhante acontece com os bicos injetores, nos carros com injeção eletrônica e em válvulas.

Resumidamente, os depósitos de carbono formados em carburadores, injetores, coletores, válvulas de admissão e câmaras de combustão geram os seguintes efeitos:
- afetam a dirigibilidade do veículo (motor engasgando, rateando e afogando)
- reduzem o desempenho do motor (perda de potência, redução da aceleração, consumo do combustível, detonação, aumento do requisito de octanagem)
- aumentam as emissões de gases de exaustão (HC, CO, NO).

Por causa desses problemas, Na década de 50, foram lançados nos Estados Unidos os aditivos detergentes, que eram compostos à base de produtos de origem animal. Esses compostos, de baixo peso molecular e pouca estabilidade térmica, apresentavam bom desempenho na limpeza de carburadores, mas não eram tão eficientes quanto aos coletores e válvulas de admissão. Na década de 70, também nos Estados Unidos, foram lançados os aditivos detergentes/dispersantes de alto peso molecular e quimicamente estáveis que, além dos carburadores, mantinham limpas as válvulas de admissão. Em meados de 80, com o crescente uso do sistema de injeção eletrônica multiponto, em substituição ao de injeção simples, verificou-se que estes aditivos apresentavam nível de desempenho bem inferior àquele constatado nos sistemas carburados. Os fabricantes de aditivos novamente promoveram ações no sentido de adequar seus produtos às novas exigências de mercado. No final da década de 80, observou-se que alguns poucos tipos de motores, principalmente os da marca BMW, apresentavam depósitos nas válvulas de admissão. Esses depósitos tinham morfologia diferente daqueles encontrados nos carburadores, e afetavam a dirigibilidade do veículo durante a fase de aquecimento do motor.

Tal fato levou os fabricantes de aditivos a desenvolverem pacotes eficazes no controle da formação de depósitos nas válvulas de admissão dos motores BMW.

Em função da evolução dos aditivos detergentes para veículos automotivos, existem hoje disponíveis no mercado diferentes gerações de aditivos, desde as primeiras aminas que surgiram no mercado (1ª geração), até os atuais detergentes/dispersantes de última geração.

Desde o final de 1990, a Petrobras Distribuidora vem trabalhando no desenvolvimento da sua gasolina BR Supra Aditivada. Inicialmente foi conduzida uma bateria de testes de laboratório e em bancadas, para identificação do aditivo que melhor se adaptava às características do mercado brasileiro, como a gasolina e o clima tropical.

No total, foram mais de 500 mil km de testes de campo, onde foram utilizados veículos de diferentes marcas e modelos, com gasolinas de várias refinarias.

Definiu-se a cor verde para diferenciar a gasolina BR Supra Aditivada da gasolina comum.

O pacote de aditivos adicionado à gasolina BR SUPRA ADITIVADA tem como principais componentes um agente detergente e um agente dispersante. Onde ocorre fluxo do produto, a goma depositada é removida pela ação do detergente e mantida em suspensão no fluido pela ação do dispersante até a câmara de combustão, onde é completamente queimada, sem deixar resíduos. Os dois aditivos se complementam.

Se eu usar 50% de gasolina e 50% de álcool no mesmo tanque qual seria a conseqüência dessa mistura?
Os veículos à gasolina comercializados no Brasil, são regulados para funcionar com uma mistura de 75% de gasolina e 25% de álcool. A mistura de 50% de gasolina e 50% de álcool traria problemas para o funcionamento do motor, em especial perda de potência e rendimento, aumento do consumo de combustível e de emissões poluentes.

Como funcionam os densímetros para gasolina?
Os densímetros para petróleo e seus derivados, entre eles inclui-se a gasolina, são construídos de forma a atender a portaria 34/62 do Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM). Todo o procedimento deve seguir norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) MB-104 - Petróleo e derivados - Determinação da densidade - Método do densímetro. De um modo geral o procedimento é o seguinte: coloca-se a gasolina em uma proveta. Esta proveta deve ter um diâmetro pelo menos 2,5 cm maior que o diâmetro máximo do densímetro, e altura suficiente para conter amostra em nível tal que o densímetro em equilíbrio fique com a sua extremidade inferior a pelo menos 2,5 cm acima do fundo da proveta. Após colocada a gasolina na proveta, o densímetro é mergulhado na gasolina e deixado flutuar. Quando ele se estabilizar é efetuada a leitura da densidade, verificando qual a marcação da escala existente na haste superior do densímetro está tangenciando a superfície do combustível. Para maiores detalhes devem ser consultadas as normas citadas acima.

Sabemos que alguns postos não são fiéis aos consumidores e misturam à gasolina uma quantidade de álcool maior que a permitida. A Petrobras fiscaliza isso?
A Petrobras não possui o poder de fiscalizar e/ou multar postos. Isso é atribuição da ANP - Agência Nacional de Petróleo. Para auxiliar os consumidores, a Petrobras possui um programa chamado "PROGRAMA DE OLHO NO COMBUSTÍVEL". Este programa consiste no uso de laboratórios móveis que visitam os Postos Petrobras (somente os postos Petrobras) e realizam análises nos combustíveis comercializados para verificar a qualidade dos mesmos. Além disso o laboratório verifica as condições de limpeza, arrumação, armazenagem de produtos e atendimento. Caso o posto esteja de acordo em todos os itens verificados, ele recebe um certificado para que o cliente saiba disso. Este certificado pode ser facilmente visto nos postos. Ele possui a forma triangular e é geralmente fixado na cobertura do posto. Caso o nosso laboratório encontre alguma anormalidade, a mesma é comunicada ao dono do posto para que seja resolvida. Caso isso não seja feito, nós entramos em contato com a ANP para que eles fiscalizem e, caso necessário, multem o posto.

O que é gasolina batizada?
Gasolina batizada é o mesmo que gasolina adulterada, ou seja, quando alguém adiciona solvente ou outros compostos a gasolina de modo a se obter um produto mais barato, porém com qualidade inferior a exigida pela especificação do produto. É bom lembrar que o uso de gasolina adulterada, ou "batizada", pode causar danos aos motores dos veículos.

Existe algum problema em misturar gasolina comum com gasolina aditivada?
Essas gasolinas podem ser misturadas. O único problema nessa mistura é que haverá uma diluição do aditivo existente na gasolina aditivada causando uma redução do poder de limpeza do sistema de alimentação do veículo. Dependendo da quantidade de gasolina comum que for adicionada a gasolina aditivada o pacote de aditivos pode até perder o seu efeito.



terça-feira, 6 de outubro de 2009

De Olho Na Correia Dentada


Correia Dentada


Essa peça, de extrema importância, atua no motor do veículo, ligando o

eixo-comando de válvulas ao virabrequim do motor, sincronizando-os e

fazendo com que as válvulas de admissão e de escapamento se abram e
fechem no momento exato. Também mantém o sincronismo entre o
virabrequim (que transfere a força do motor às rodas) e o comando de
válvulas (responsável pela entrada e saída de gases no cilindro).
Composta por borracha, cordonéis de fibra de vidro e tecido de proteção
para os seus dentes, a peça, que é conhecida tecnicamente por correia
sincronizadora, começou a ser usada no início dos anos 60, durante o
lançamento de motores nos EUA.


Quando a correia se rompe, em geral por desgaste não constatado pelo
usuário, esta sincronia de trabalho entre os dois componentes é afetada.
As válvulas começam a se movimentar de forma desordenada e os
pistões permanecem trabalhando (subindo e descendo) sem critérios. A
conseqüência pode ser catastrófica, os pistões e válvulas podem se
chocar, ocasionando o empenamento das válvulas e danos ao cabeçote.

Quando a correia se rompe com o motor em movimento, o carro pára
imediatamente, como se o motorista o tivesse desligado. Isso acontece
porque os ciclos de alimentação e de escape do carro se interrompem e,
neste caso, é possível que, na subida do pistão (para expulsar os gases
da combustão) a válvula não recue no tempo certo, o que
pode acarretar o empenamento de suas hastes. Pelo mesmo motivo, também
são prováveis, danos nos pistões e demais componentes, causando um
enorme prejuízo.
A substituição da correia é relativamente barata quando comparada à
retífica de cabeçote e à troca das válvulas amassadas. O valor médio da
troca de uma correia, incluído a mão-de-obra é de R$ 150,00; já a
retífica fica, em média, R$ 3.000,00, 20 vezes mais caro. Além disso,
fazer a troca da peça antes que o problema apareça dá bem menos dor-
de-cabeça para o motorista.
Como a durabilidade da correia dentada varia de acordo com cada carro,
para evitar o seu o rompimento, verifique suas condições e efetue a
substituição preventiva nas quilometragens recomendadas pelo
fabricante do veículo, em geral, por volta de 50.000 km. Em uma cidade
com o trânsito de São Paulo, por exemplo, ou cidades do interior, onde
a peça está mais sujeita a presença de terra e lama, a durabilidade do
produto fica comprometida. Por isso, é importante levar o carro a uma
oficina mecânica para uma inspeção visual a cada 15 mil quilômetros
rodados para avaliação do nível de desgaste da peça (e também das
outras correias Poly V e V) porque o período estipulado pelo fabricante é
calculado de acordo com as condições ideais de uso do carro. A qualquer
sinal de desgaste das bordas, faça a substituição e aproveite para pedir
ao mecânico que analise também as polias, tensores e rolamentos
auxiliares.
Ao comprar um veículo usado, não hesite em substituir a peça, pois
você não sabe ao certo qual o histórico de manutenção desse item. Na
maioria das vezes, além da correia dentada também é necessário trocar
o seu esticador que é composto de um rolamento que pode apresentar
folgas ou mesmo travar provocando o rompimento da correia.
Mais uma coisa: uma correia funciona silenciosamente se utilizada nos
padrões sugeridos. Portanto, ruídos provenientes do motor são um sinal
claro de que algo deve ser inspecionado; e pode muito bem ser a correia
dentada. Um ótimo sinal para verificar se há necessidade de troca é
quando, ao deixar o carro em ponto morto, a correia costuma emitir um
ruído intermitente e agudo.
Ao levar o carro ao lava-rápido, não deixe lavar o motor porque a água
suja que escorre durante a lavagem pode contaminar a correia e
diminuir a sua vida útil. As correias Poly V e V, acima citadas,
promovem o acionamento e mantêm o funcionamento de diversos
acessórios do motor tais como: alternador, direção hidráulica, ar-
condicionado, bomba d’água e compressor de ar. E, quando não
funcionam, interrompem a operação da bateria, do ar-condicionado ou
da direção hidráulica. Veja quantos problemas podem ser evitados com
a simples troca de uma correia. A troca das Poli V e V deve ser
realizada a cada 40.000 km ou conforme especificações do manual do
fabricante.
Agora que você já sabe tudo a respeito de correia dentada, Poly V e V
fique de olho e faça a correta manutenção das peças para não ficar na
mão. E como tem feriado prolongado pela frente, antes pegar a estrada,
confira os itens de segurança do seu carro (luzes, faróis, nível do óleo,
calibragem dos pneus, incluindo o estepe, limpador de pára-brisa e
palhetas). E faça uma viagem tranqüila e segura, garantindo a
qualidade do seu feriado com sua família e amigos. E descanse que,
afinal, ninguém é de ferro!





.: Verificação e troca da correia dentada

correia dentada

Parece um detalhe simples, mas pode ficar bem caro se não for observado.

Ela tem que ser substituída a cada 50.000km; se seu carro já rodou tudo isto e você não sabe se a correia já foi trocada, faça-o o quanto antes. Uma ruptura da correia pode até fundir o motor.

A correia dentada, como diz o nome, possui dentes. Estes são responsáveis pelo sincronismo entre a parte de baixo do motor e a parte de cima, ou seja, entre o eixo principal e o comando de válvulas. Se o motor rodar sem correia, seus componentes irão se chocar provocando grandes estragos.


.: Verificação e troca de rolamentos , tensores, suportes e polias.


Os demais componentes da correia também precisam estar em ordem, não adianta a correia ser nova se os rolamentos estão em mau estado. Fazemos estas verificações com todo cuidado e se algo precisa ser substituído, você é o primeiro a ficar sabendo.

Nossos funcionários são especialistas e possuem formação adequada para lhe atender com todo profissionalismo.

.: Ajuste de sincronismo de comando de válvulas.


O sincronismo do comando é essencial para o perfeito funcionamento do motor. Substituir a correia sem ter certeza do correto sincronismo é um grande erro que pode desde causar perda de potência, até provocar danos irreparáveis, além disto é impressionante a freqüência com que carros com erros de sincronismo de correia dentada vêm bater em nossa porta.
Certifique-se de levar seu carro a uma oficina competente, ou seja, a GásPoint.




.: E se não trocar...

Muita gente usa o clichê "deixa como está, quando quebrar eu arrumo"...

Veja na foto ao lado, as devastadoras conseqüências. A correia se partiu com o motor em movimento e o comando de válvulas foi literalmente atropelado.

Na foto você vê as válvulas totalmente amassadas. Elas deveriam encaixar direitinho no cabeçote, mas há folgas de mais de 4mm!!!
valvulas entortaram

Nesta outra foto, você vê as marcas afundadas que as válvulas fizeram no pistão, que também teve de ser trocado junto com uma infinidade de outras peças. O amassamento do pistão provocou deformações que escavaram sulcos nas laterais dos cilindros... imagine o estrago, Joãozinho.

Trocar a correia dentada as vezes menos de R$150,00.
O prejuízo ultrapassou os R$5000,00. Faça seu juízo.


A vilã... quem diria que iria causar tantos males?.

Seu carro já tem 50.000km rodados? Então está mais que na hora de trocar a correia dentada. Um gasto ridículo se comparado a necessidade de se refazer um motor completo.

Afinal, ninguém quer passar pela péssima experiência de ter de trocar a correia dentada depois que ela se partir.