quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Como Anda o Sistema TetraFuel?

O sistema multicombustível Tetrafuel® da Magneti Marelli foi eleito como a melhor inovação para o meio ambiente no setor automotivo mundial pela publicação americana Automotive News. A premiação aconteceu em Novi, Michigan, nos Estados Unidos, durante o evento “The Automotive News Green Car Conference and Exhibition”, que reuniu representantes da indústria automotiva mundial para debater o futuro dos sistemas de alimentação de veículos e combustíveis alternativos, além de discutir as inovações tecnológicas que podem melhorar o desempenho de consumo da frota de todo mundo.

O Tetrafuel®, que no Brasil equipa o modelo Fiat Siena, é um sistema que permite que o veículo seja abastecido com álcool, gasolina, gasolina pura (nafta) ou GNV (gás natural veicular). É gerenciado por uma única central eletrônica (ECU) de forma integrada e sem a necessidade da interferência do motorista na escolha do melhor combustível.

Além do sistema Tetrafuel®, a tecnologia Sigma, desenvolvida pela empresa, também foi contemplada com o prêmio Environmental Awards. O Sigma é um software dentro da central eletrônica (ECU) que gerencia o sistema multicombustível e possibilita a interpretação mais precisa da detonação de cada um dos cilindros para qualquer combustível de explosão interna ou suas composições.

A Magneti Marelli foi convidada para concorrer ao Environmental Awards, primeiro prêmio da Automotive News que defende o discurso de combustíveis alternativos e tecnologias ecologicamente corretas para o setor automotivo, pois no início de 2008 a empresa conquistou o prêmio Pace Award, também promovido pela Automotive News com a tecnologia Tetrafuel®.

"Ganhar este prêmio significa o reconhecimento da Magneti Marelli no desenvolvimento de tecnologias alternativas e de baixo custo que permitem ao usuário manter a liberdade de escolha no combustível, contribuindo de forma expressiva para o meio ambiente”, declara Virgilio Cerutti, presidente do Grupo Magneti Marelli no Mercosul.

A Magneti Marelli é líder no segmento multicombustível no Brasil, com market share de 48%, e referência mundial no desenvolvimento de tecnologias de alimentação alternativas ao petróleo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Motores Diesel: A Nova Tendência?


Na década de 1970, o governo brasileiro decidiu proibir o comércio de automóveis a diesel, liberando o uso do combustível apenas para veículos comerciais e jipes com tração 4x4 e reduzida. Na época, a situação econômica justificava a medida. O petróleo entrava em crise mundial e o Brasil não atravessava um bom momento. Hoje, o quadro mudou e o mundo também, principalmente quando o assunto é meio ambiente. A sociedade está mais atenta às questões ambientais e clama por soluções que impeçam a destruição do planeta. E o desafio é o custo do desenvolvimento tecnológico. “O melhor seria se os carros fossem movidos por uma fonte energética renovável, não poluente”, afirma Rubens Avanzini, coordenador da Comissão Técnica de Tecnologia Diesel da SAE BRASIL. Segundo Avanzini, tecnologia existe. Mas quanto isso custa? Quem está disposto a pagar cinco vezes mais por um carro popular com zero de emissões? Mas pagaria 10% a mais por um que emitisse cerca de 25% menos de gases causadores do efeito estufa, o CO2? Certamente sim. “Este carro existe e é líder de vendas na Europa, principalmente entre frotistas e motoristas de táxi. O segredo? Emitir menos CO2 é mais econômico e roda mais com menos combustível. O mesmo Diesel, que é proibido nos automóveis do Brasil”, diz Avanzini. Felizmente, a proibição não é mundial. Com a crise do petróleo, a indústria foi obrigada a desenvolver motores mais eficientes, que também reduzem a emissão de gases, como o CO2, um dos vilões do efeito estufa. Assim, os novos motores possuem a tecnologia esperada pelos usuários e agridem menos a natureza. É certo, porém, que não existe ainda especificação que regulamente a quantidade de emissão de CO2 pelos veículos automotores, mas, estudos indicam que a temperatura da Terra aumenta consideravelmente, e parte disso vem dos escapamentos dos carros. Apesar da falta de regulamentação, já existe proposta da Comissão Européia para cortar em 25% as emissões de dióxido de carbono (CO2) dos carros novos a partir de 2012, ou seja, que a média atual de 161 gramas por quilômetro (g/km) caia para uma média de 120 g/km, por fabricante. O caminho para atingir a redução é tornar os motores mais eficientes, ou, em alguns casos, tomar o motor Diesel como referência. A grande maioria dos carros Diesel passaria na nova regulamentação, sem mudanças. É interessante notar que os modelos também são fabricados no Brasil, com motor Diesel, porém vão todos para exportação. Tecnologia É importante também notar a superioridade do motor Diesel em relação ao motor a gasolina, pois como o brasileiro é impedido de rodar aqui com carro Diesel, ele acredita que esse motor continua igual como o de antigamente ou é como grande parte daqueles dos caminhões que circulam no País, desregulados e emitindo fumaça preta. A tecnologia Diesel atingiu níveis que permitem, hoje, o motor ser mais eficiente, rodar silencioso e macio, além de menos agressivo à natureza. Efeitos de um melhor controle e gerenciamento da combustão, com uso de módulos eletrônicos e sistemas que injetam combustível em alta pressão, além de equipamentos adicionais com turbo compressores e intercoolers. A associação de tecnologias mudou a forma de fazer veículos Diesel (automóveis, ônibus, caminhões, máquinas agrícolas, de construção etc.) e trouxe de volta esse tipo de motor ao topo da lista dos melhores do mundo. E, melhor, no Brasil e em outros países já são usados com combustível renovável, o biodiesel.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

De Olho Aberto


Volkswagen anuncia recall do Novo Gol, Fox e Voyage 1.0



A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira (14) o recall dos modelos Novo Gol, Fox e Voyage, anos 2009 e 2010, equipados com motor 1.0. A montadora convoca os proprietários com número de chassis inserido no intervalo abaixo para comparecer a uma concessionária da marca para a atualização do programa de gerenciamento do sistema auxiliar de partida a frio.


Confira ano e chassis dos veículos envolvidos

Novo Gol 1.0 e Voyage 1.0 2009 e 2010: 9P 000001 a AP 004729 e 9T 000001 a AT 009 587

Fox 1.0 2009 e 2010: 94 000001 a A4 039918

De acordo com comunicado emitido pela Volkswagen, foi constatado que em condições de baixa temperatura podem surgir dificuldades na hora de colocar o motor em funcionamento, obrigando o usuário a repetidas tentativas. Esta condição pode gerar perda de sincronismo da queima da mistura de ar/combustível, causando a ruptura do coletor de emissão e, eventualmente, risco de incêndio.

A Volkswagen informa que vai notificar por carta os proprietários dos veículos envolvidos no recall. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 703 3773 ou pelo site da empresa.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sistema de Injeção Eletrônica


Introdução

Na tentativa de atender às leis de emissões e consumo, o sistema de combustível usado nos carros modernos mudou muito nos últimos anos. O Subaru Justy, de 1990, foi o último carro vendido nos Estados Unidos a ter um carburador. No ano seguinte, o Justy tinha injeção de combustível. Apesar de a injeção eletrônica existir desde a década de 50, a injeção eletrônica de combustível foi amplamente usada em carros europeus apenas a partir de 1980. Hoje em dia, todos os carros vendidos nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil têm sistemas de injeção de combustível.

O declínio do carburador


Carburado (Fusca/1970-VW)

Durante a maior parte da existência do
motor de combustão interna, o carburador foi o dispositivo que forneceu combustível ao motor. Em muitas outras máquinas, como os cortadores de grama e motoserras, ele ainda é utilizado. Mas conforme o automóvel foi evoluindo, o uso do carburador se tornou complicado. Para realizar algumas tarefas, os carburadores tinham cinco circuitos diferentes:


  • circuito de marcha-lenta - fornece combustível suficiente para manter o motor nessa condição de funcionamento

  • bomba de aceleração - fornece uma quantidade extra de combustível assim que o pedal do acelerador é pressionado, reduzindo a hesitação antes do motor acelerar

  • circuito de enriquecimento para potência - fornece combustível extra quando o carro estiver em um aclive ou rebocando um trailer

  • afogador - fornece combustível extra quando o motor estiver frio para que dê partida.

Para satisfazer exigências de emissões mais estritas, foram introduzidos os catalisadores. É necessário um controle muito cuidadoso da relação ar-combustível para o catalisador ser eficaz. Os sensores de oxigênio monitoram a quantidade de oxigênio nos gases de escapamento e a unidade de controle eletrônico (ECU) do motor usa essa informação para ajustar a relação ar-combustível em tempo real. Isso é chamado controle por retroalimentação de sinal (closed loop control) - não era viável alcançar este controle com carburadores. Houve um breve período em que se usavam carburadores controlados eletricamente antes que os sistemas de injeção de combustível dominassem o mercado, mas esses carburadores elétricos eram ainda mais complicados que os puramente mecânicos.

A princípio, os carburadores foram substituídos por sistemas de injeção de combustível no corpo acelerador (também conhecidos como sistemas de injeção central de combustível ou ponto único) que incorporaram válvulas de injeção de combustível controladas eletricamente no interior do corpo acelerador. Estes sistemas eram uma mudança em relação ao carburador que na prática só precisavam ser montados normalmente no coletor de admissão, de modo que os fabricantes de automóveis não tinham que fazer quaisquer mudanças drásticas em seus projetos de motor.

À medida que os novos motores eram projetados, a injeção central de combustível foi substituída por injeção de combustível multiponto. Estes sistemas têm um injetor de combustível para cada cilindro, normalmente localizados de modo que pulverizam diretamente na válvula de admissão. Estes sistemas fornecem uma dosagem mais precisa de combustível e resposta mais rápida.

História da injeção de gasolina

Os sistemas de ignição e de injeção de gasolina estão baseados em mais de 100 anos de pesquisas da Bosch. Assim, muitos fabricantes de automóveis têm a Bosch como fornecedora de seu equipamento original, o que assegura sua liderança no mercado de peças de reposição. Além de um programa completo que abrange milhares de itens de injeção a gasolina, a Bosch também oferece as peças de reposição e desgaste correspondentes para autopeças e oficinas.

Melhor rendimento com mais economia

Com a rápida evolução dos motores dos automóveis, o velho carburador começou a não conseguir suprir as necessidades dos novos veículos, no que se refere à emissão de gases, economia de combustível, potência, respostas rápidas nas acelerações, etc.

Partindo dessa constatação, a Bosch desenvolveu os sistemas de injeção eletrônica de combustível, que têm por objetivo proporcionar ao motor um melhor rendimento com mais economia, em todos os regimes de funcionamento.

Para que o motor tenha um funcionamento suave, econômico e não contamine o meio ambiente, ele necessita receber uma mistura ar/combustível perfeita, em todas as faixas de rotação.

Um carburador, por melhor que seja e por melhor que esteja sua regulagem, não consegue alimentar o motor na proporção ideal de mistura.

Os sistemas de injeção eletrônica têm essa característica, ou seja, permitem que o motor receba somente o volume de combustível que ele necessita.

Os sistemas de injeção eletrônica possibilitam:

  • menor emissão de poluentes;
  • maior economia;
  • melhor rendimento do motor;
  • partidas mais rápidas;
  • dispensa utilização do afogador;
  • melhor aproveitamento do combustível.

Princípio de funcionamento

Quando se dá a partida no veículo, os pistões do motor sobem e descem e o sensor de rotação sinaliza para a unidade de comando a rotação do motor. No movimento de descida, é produzida no coletor de admissão uma aspiração (vácuo), que aspira ar da atmosfera e passa pelo medidor de fluxo de ar e pela borboleta de aceleração, chegando até os cilindros do motor.

O medidor do fluxo de ar informa à unidade de comando o volume de ar admitido. A unidade de comando, por sua vez, permite que as válvulas de injeção proporcionem a quantidade de combustível ideal para o volume de ar admitido, gerando a perfeita relação ar/combustível, que é chamada de mistura.

Quanto mais adequada a mistura, melhor o rendimento e a economia, com uma menor emissão de gases poluentes. Os sistemas de injeção são constituídos basicamente por sensores e atuadores.

O que são sensores?

São componentes que estão instalados em vários pontos do motor e servem para enviar informações à unidade de comando (sinais de entrada). Ex.: sensor de temperatura.

O que são atuadores?

São componentes que recebem informações da unidade de comando e atuam no sistema de injeção, variando o volume de combustível que o motor recebe, corrigindo o ponto de ignição, marcha lenta, etc. Ex.: atuador de marcha lenta.

Os sistemas de injeção podem ser de dois tipos: Multiponto (LE-Jetronic e Motronic) e Monoponto (Mono Motronic).

Quando você pisa no acelerador



Corpo de Borboleta

O pedal do acelerador em seu carro está conectado à válvula-borboleta. Esta é a válvula que regula a quantidade de ar que entra no motor. Portanto, o pedal de combustível é, na verdade, o pedal de ar.

Quando você pisa no pedal de combustível, a válvula-borboleta abre um pouco mais, deixando entrar mais ar. A unidade de controle eletrônico do motor (ECU, o computador que controla todos os componentes eletrônicos em seu motor) "vê" a válvula de aceleração aberta e aumenta a vazão de combustível antes de entrar mais ar no motor. É importante aumentar a vazão de combustível assim que a válvula-borboleta se abre, caso contrário, assim que o pedal do acelerador for pressionado, pode haver uma hesitação caso o ar atinja os cilindros sem haver combustível suficiente nele.

Os sensores monitoram a massa de ar que entra no motor, bem como a quantidade de oxigênio no escapamento. A ECU usa esta informação para fazer o ajuste fino da entrega de combustível de modo que a relação ar-combustível seja correta.

O injetor




Eletroinjetor

Um injetor ou eletroinjetor de combustível não é nada além de uma válvula eletromagnética controlada eletronicamente. Ele é abastecido com combustível pressurizado proveniente da bomba de combustível em seu carro e é capaz de abrir e fechar muitas vezes por segundo.

Quando o injetor é energizado, um eletroímã move um êmbolo que abre a válvula, permitindo que o combustível pressurizado esguiche através de um minúsculo bocal. O bocal é projetado para atomizar o combustível, a fim de tornar a névoa a mais fina possível para que possa queimar facilmente.

A quantidade de combustível fornecida ao motor é determinada pela quantidade de tempo que o injetor de combustível permanece aberto. Isso é chamado de largura de pulso e é controlado pela ECU.





Injetores de combustível montados no coletor de admissão do motor

Os injetores são montados no coletor de admissão de modo que possam pulverizar combustível diretamente nas válvulas de admissão. Um tubo chamado galeria de combustível fornece combustível pressurizado a todos os injetores.

A fim de fornecer a quantidade correta de combustível, a unidade de controle eletrônico do motor é equipada com um grupo completo de sensores. Vamos dar uma olhada em alguns deles.

Sensores do motor:

A fim de fornecer a quantidade correta de combustível para cada condição de operação, a ECU tem de monitorar um gigantesco número de sensores de entrada. Eis apenas alguns:

  • sensor de massa do fluxo de ar - diz à ECU a massa de ar que está entrando no motor;

  • sensor(es) de oxigênio - monitora a quantidade de oxigênio no escapamento para que a ECU possa determinar o quão rica ou pobre a mistura de combustível está e fazer os ajustes necessários;

  • sensor da posição do acelerador - monitora a posição da válvula-borboleta de aceleração (que determina quanto ar passa para dentro do motor) para que a ECU possa responder rapidamente às mudanças, aumentando ou diminuindo o fluxo de combustível conforme necessário;

  • sensor de temperatura da água - permite à ECU determinar quando o motor atingiu sua temperatura de funcionamento normal;

  • sensor de voltagem - monitora a voltagem do sistema no carro para que a ECU possa elevar a rotação do motor em ponto-morto se a voltagem estiver caindo (o que indicaria haver uma alta carga elétrica);

  • sensor de pressão absoluta do coletor - monitora a pressão do ar no coletor de admissão.A quantidade de ar sendo aspirada para dentro do motor é um bom indicativo de quanta potência está produzindo; e quanto mais ar entra no motor, mais baixa se torna a pressão do coletor. Portanto, essa leitura é usada para medir quanta potência está sendo produzida;

  • sensor de rotação do motor - monitora a rotação do motor, que é um dos fatores usados para calcular a largura do pulso.
Há dois tipos principais de controle para sistemas multiponto: todos os injetores de combustível abrem ao mesmo tempo, ou cada um pode abrir pouco antes da válvula de admissão de seu cilindro se abrir (isso é chamado injeção de combustível seqüencial, necessariamente multiponto ).

A vantagem da injeção de combustível seqüencial é que, se o motorista fizer uma alteração repentina, o sistema pode responder de maneira mais rápida. Isto porque a partir do momento em que a alteração é feita, ele tem apenas de aguardar até que a próxima válvula de admissão se abra em vez de aguardar a próxima rotação completa do motor.


Sonda Lambda (Sensor de Oxigênio)














Injeção Eletrônica

Aspectos Introdutórios:

O sistema de injeção eletrônica de combustível surgiu no Brasil no final da década de 80, mais precisamente em 1989 com o Gol GTi da Volkswagen do Brasil SA. Logo em seguida vieram outros modelos de outras marcas como o Monza Classic 500 EF, o Kadett GSi, o Uno 1.6R mpi entre outros.

O sistema baseia-se num microprocessador que faz todo o gerenciamento do motor, controlando o seu funcionamento de forma mais adequada possível. Este sistema veio substituir os convencionais sistemas de alimentação por carburador e ignição eletrônica transistorizada. Isso significa que o mesmo cuida de todo o processo térmico do motor, como a preparação da mistura ar/combustível, a sua queima e a exaustão dos gases. Para que isso seja possível, o microprocessador deve processar as informações de diversas condições do motor, como sua temperatura, a temperatura do ar admitido, a pressão interna do coletor de admissão, a rotação, etc. Esses sinais, depois de processados, servem para controlar diversos dispositivos que irão atuar no sistema de marcha lenta, no avanço da ignição, na injeção de combustível, etc.

Abaixo, damos um resumo do caminho completo de todos os sistemas de injeção existente.

A entrada de dados correspondem aos sinais captados no motor, como temperatura, pressão, rotação, etc. Após o processamento (sinais processados), estes sinais são enviados para o controle de diversos dispositivos do sistema (sinais de saída). Agora, iremos substituir a figura acima por esta:



Como podemos observar, os sensores são os elementos responsáveis pela coleta de dados no motor. Esses dados são enviados à unidade de comando onde são processados. Por fim, a unidade irá controlar o funcionamento dos atuadores.

Resumindo: Entrada de dados »Sensores / Sinais processados »Unidade de comando / Saída de dados » Atuadores

A unidade de comando (cérebro de todo o sistema) analisa as informações dos diversos sensores distribuídos no motor, processa e retorna ações de controle nos diversos atuadores, de modo a manter o motor em condições ótimas de consumo, desempenho e emissões de poluentes. Os sistemas de injeção eletrônica de combustível oferecem uma série de vantagens em relação ao seu antecessor, o carburador:

Benefícios:

- Melhor atomização do combustível;

- Maior controle da mistura ar/combustível, mantendo-a sempre dentro dos limites;

- Redução dos gases poluentes, como o CO, HC e NOx;

- Maior controle da marcha lenta;

- Maior economia de combustível;

- Maior rendimento térmico do motor;

- Redução do efeito "retorno de chama" no coletor de admissão;

- Facilidade de partida a frio ou quente;

- Melhor dirigibilidade. Basicamente a construção física do motor não foi alterada com o sistema de injeção. O motor continua funcionando nos mesmos princípios de um sistema carburado, com ciclo mecânico a quatro tempos onde ocorrem a admissão, a compressão, a explosão e o escape dos gases. O que de fato mudou foi o controle da mistura ar/combustível, desde a sua admissão até a sua exaustão total.

O sistema de comando variável, tuchos acionados por intermédio de roletes (motor Ford RoCam) e as bielas fraturadas são tecnologias a parte, que não tem nada a haver com o sistema de injeção.

Podemos dizer que a função principal do sistema de injeção é a de fornecer a mistura ideal entre ar e combustível (relação estequiométrica) nas diversas condições de funcionamento do motor.

Sabemos que, para se queimar uma massa de 15 kg de ar, são necessários 1 kg de gasolina (15:1) ou para uma massa de 9 kg de ar, são necessários 1 kg de álcool etílico hidratado.



Quando a relação da mistura é ideal, damos o nome de relação estequiométrica. Caso essa mistura esteja fora do especificado, dizemos que a mesma está pobre ou rica.

Com isso, para a gasolina temos:
11 : 1 - mistura rica / 15 : 1 - mistura ideal (estequiométrica) / 18 : 1 - mistura pobre

Vimos acima que a mistura ideal para a gasolina é 15 : 1 e para o álcool de 9 : 1. Sendo assim, fica difícil estabelecermos um valor fixo para a relação estequiométrica, uma vez que os valores são diferentes, ou seja, uma mistura que para o álcool seria ideal, para a gasolina seria extremamente rica.

Para se fixar um valor único, iremos agregar a mistura ideal uma letra grega chamado lambda ( l ). Assim temos:

l : 1 mistura ideal ou relação estequiométrica
l < : 1 mistura rica
l > : 1 mistura pobre

Agora sim podemos dizer que a mistura ideal é quando V for igual a 1 independente do combustível utilizado. Uma mistura rica pode trazer como conseqüências: alto nível de poluentes, contaminação do óleo lubrificante, consumo elevado, desgaste prematuro do motor devido ao excesso de combustível que “lava” as paredes dos cilindros fazendo com que os anéis trabalhem com maior atrito. A mistura pobre provoca superaquecimento das câmaras de explosão, o que podem levar o motor a detonar.


Calendário Escolar 2009.2

Prezados Alunos,

Com objetivo de aprimorar o nosso planejamento escolar, gostaria que todos ficasse de olho no calendário oficial do IFPE para este semestre letivo.
Quero lembrar a todos que nossas aulas e respectivas avaliações terão como referencial esta ferramenta de organização, salvo algumas mudanças devidamente comunicada.
Portanto, sejam bem vindos às aulas e bom desempenho nos estudos, até porque boa sorte é para quem não estuda.

Calendário: CALENDÁRIO 2009/2 - RC
Período: 2009/2
Datas especiais para o curso: Não selecionado.
Início:
02/09/2009
Final:
12/01/2010
Fechamento:

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DEZEMBRO

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JANEIRO

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FEVEREIRO

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LEGENDA
Cor Descrição


Avaliação


08 Feriado Nacional


13 Férias de aluno


09 Feriado Estadual


00 Início de Período


04 Entrega de Diário


12 Recesso Escolar


10 Feriado Municipal


15 Vestibular


11 Ponto Facultativo


14 Férias professor


01 Início de Etapa


02 Fim de Etapa


07 Sábado Letivo


03Término Per.Letivo


05 Ent. Notas Finais


06 Cons. Classe BIM


Datas Academicas


Dia do Estudante


Entrega de notas


Ajuste de Matrícula


Avaliação Escolar


Matrícula Novatos


Matrícula Veteranos


Aula Inaugural


Reunião de Docentes


Procedimento Academ.


Pré-matrícula